A Câmara de Londrina votou em primeiro turno e rejeitou o projeto de lei proposto pelo vereador Deivid Wisley (Republicanos), que buscava proibir o trabalho com tração animal no município. O projeto recebeu 12 votos contrários, 4 favoráveis e 1 abstenção.

O representante dos carroceiros em Londrina, Giuliano Custódio de Oliveira, afirma que a proibição do uso de veículos de tração animal em Londrina, seria drástica e aponta a solução da aplicação de chip nos cavalos, como sendo ideal para ambos os lados. 

O PL n° 90/2023 foi proposto pelo vereador Deivid Wisley, alterava o Código de Posturas (Lei n° 11.468/2011) para vedar “para qualquer fim” o uso das carroças.

O projeto indicava que a prefeitura poderia “fomentar e incentivar a substituição da tração animal pela propulsão humana ou mecânica, por meio de linhas de crédito como incentivo ou subsidiadas”, dessa forma, o recebimento do auxílio seria destinado para aquisição de veículos automotores, chamados de “Cavalo de Troia”.

O projeto foi rejeitado, na sessão desta quinta-feira (25), com 12 votos contrários, para o autor da proposta, uma decisão dos próprios pares que segundo ele, leva a cidade a um retrocesso.

Vale lembrar que o Código de Posturas do Município, aprovado em 2011, determinou uma série de regras de transição para os trabalhadores e de cuidado com o bem-estar animal, fixando um prazo de seis anos para acabar com a tração animal, na zona urbana, conforme apresenta o artigo 70.