Para quem tem filho em idade escolar, o início do ano é sempre sinônimo de mais despesas. Não bastassem os gastos com as festas de fim e os impostos, como o IPTU e o IPVA, é hora também de comprar aquelas listas intermináveis de material escolar. E para não pesar ainda mais no orçamento da família algumas dicas são fundamentais. A principal delas é a boa e velha pesquisa de preços.

O diretor-executivo do Procon Londrina, Thiago Mota, diz que quase sempre os materiais da lista têm grande diferença de preço de um lugar para outro.

A boa notícia é que a pesquisa ficou mais fácil, com muitas papelarias enviando o orçamento até pelo whatsapp.

Para economizar, outra dica é reaproveitar o que sobrou do ano passado e formar grupos de pais e mães para comprar no atacado.

O diretor do Procon alerta para algumas armadilhas bem comuns. Entre elas a exigência por marcas ou a compra em um determinado estabelecimento.

Thiago Mota diz ainda que as escolas não podem exigir produtos de uso coletivo, como copos, pratos, grampeador, material de limpeza e giz.

Além disso, alguns itens, como álcool e sabonete líquido, também não podem fazer parte da lista.  O diretor do Procon afirma ainda que as escolas estão proibidas de exigir a entrega de todo o material de uma vez.

Em relação aos uniformes, a escola só pode exigir que a compra seja feita na própria unidade ou em outro estabelecimento se o produto tiver marca registrada. O consumidor pode denunciar qualquer irregularidade pelos telefones 3372-4823, 3372-4824 e 3372-4825. Outra opção é ir ao Procon, que fica na Rua Piauí, nº 1.117, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.