SEXTA, 10/05/2024, 12:26

Vacinas atualizadas contra o coronavírus devem chegar a Londrina na próxima semana

São 6.700 doses que protegem contra as novas cepas do vírus e que serão aplicadas junto aos chamados grupos de risco da doença. Secretário de saúde também falou sobre o atendimento no PAI, que viveu dias caóticos na última semana

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, confirmou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10), que as vacinas atualizadas contra o coronavírus devem ser enviadas para Londrina na próxima segunda-feira (13). Das 136.800 unidades recebidas pelo Paraná, 6.700 virão para cidade. São doses da vacina Spikevax monovalente do laboratório Moderna, que foi atualizada para proteger contra a subvariante da Ômicron XBB 1.5.

A nova vacina teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e vai substituir gradualmente todas as vacinas contra Covid-19 que estavam sendo utilizadas até o momento. Seguindo a determinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as doses poderão ser aplicadas junto aos chamados grupos de risco da doença: bebês a partir dos seis meses de vida e crianças com menos de cinco anos, idosos, imunossuprimidos, pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, gestantes e puérperas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas privadas de liberdade e trabalhadores da área da saúde.

Felippe Machado também falou sobre os problemas registrados no Pronto Atendimento Infantil (PAI), que, na última semana, viveu períodos caóticos, com a prisão de mães que reclamaram da demora para o atendimento dos filhos e funcionários alegando estar com medo de trabalhar. Nos últimos dias, o secretário acompanhou os plantões noturnos e chegou a algumas conclusões. De acordo com ele, o aumento no fluxo de atendimento tem relação ao alto índice de retornos das crianças e, também, à explosão de casos de dengue e das doenças respiratórias. Mais de 60% dos atendimentos feitos no PAI, conforme o secretário, dizem respeito a esses tipos de vírus.

Por Guilherme Batista

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