Mara Boca Aberta (Podemos), manterá o mandato de vereadora pela Câmara Municipal de Londrina, o julgamento ocorreu nesta quarta-feira (29). A vereadora foi acusada de quebra de decoro parlamentar, por divulgar uma  candidatura inexistente ao Senado de seu companheiro, Emerson Petriv, o “Boca Aberta” em 2022; um outro processo consistia em um possível, abuso de poder econômico e má utilização de R$ 1.200.000,00 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) em benefício de candidatura inexistente. Denúncias que a vereadora sempre julgou serem improcedentes. 

A sessão do julgamento durou quase 12 horas e foi marcada por polêmicas, onde a vereadora Lu Oliveira (PL), que votou contra o relatório que pede a cassação, acusa Fernando Madureira (PP), relator da comissão, de fraudar um documento que tem a assinatura dela. Após suspensão de 2 horas da sessão, a procuradoria da CML indicou que o documento em questão foi anulado, passando a valer apenas um protocolado em conjunto pela comissão processante. Dos 19 vereadores, nove votaram a favor do relatório da Comissão Processante e nove contra. Votaram a favor da cassação os vereadores Beto Cambará, Emanoel Gomes, Giovani Mattos, Lenir de Assis, Mestre Madureira, Nantes, Flávia Cabral, Sonia Gimenez e Santão - e nove contrários - Chavão, Deivid Wisley, Eduardo Tominaga, Jairo Tamura, Jessicão, Lu Oliveira, Matheus Thum, Roberto Fú e Mara Boca Aberta. Dani Ziober se absteve. 

Mara Boca Aberta foi a vereadora mais votada das eleições municipais em 2020 com 6.192 votos. Concluído o julgamento, o Presidente da Câmara proclamou imediatamente o resultado e a lavradora da ata que consigne a votação nominal sobre cada infração e determinará o arquivamento do processo e a comunicação da decisão à Justiça Eleitoral.