11% dos presos que usam tornozeleiras eletrônicas voltam para o regime fechado em Londrina
Apesar da reincidência, juiz defende o método de monitoramento de presos.
Londrina tem 1300 presos que são monitorados por tornozeleira eletrônica. O número diminuiu neste ano. O juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Katsujo Nakadomari explica que os motivos são as prisões, pelo cometimento de novos crimes e a violação das tornozeleiras, que os leva de volta ao regime fechado. A cada 100 usuários da tornozeleira, 10 voltam para a prisão.
Apesar do número de reincidentes, o juiz defende que a tornozeleira é uma das soluções para o sistema prisional de Londrina, que está superlotado.
A Vara de Execuções Penais de Londrina atende a 33 municípios da região. Para dar conta de demanda, em regime fechado, a cidade teria que ter um presídio com capacidade para cinco mil detentos.