SEGUNDA, 16/12/2019, 19:14

20 pessoas vão responder por participarem de esquema criminoso que vendiam jazigos em Ibiporã

Os túmulos com pessoas sepultadas eram revendidos sem autorização dos familiares, mais de 40 famílias foram lesadas.

A Operação Necrópole, deflagrada dia 03 de outubro deste ano teve um novo desfecho. Foi finalizado o inquérito policial que apresenta 20 pessoas envolvidas no esquema criminoso que revendia jazigos no cemitério municipal de Ibiporã. Há envolvimento de servidores públicos.

Os acusados vão responder pela prática dos crimes de concussão vilipêndio a cadáver e constituição de organização criminosa.

Além dos treze investigados presos temporariamente em outubro, outros sete foram identificados e, também, responderão processo perante a justiça, entre eles, um servidor público municipal de Jataizinho, esposa de um servidor público de Ibiporã e familiares do companheiro do principal investigado, do então diretor do cemitério municipal São Lucas.

Até o momento foram identificadas 45  vítimas de quem foram exigidas vantagens indevidas para a obtenção de terrenos no cemitério e dos respectivos títulos de aforamento perpétuo.

Outros dois inquéritos continuam em andamento na divisão de combate à corrupção: o que visa apurar lavagem de dinheiro praticado pelos membros da organização.

De acordo com o novo coordenador do Cemitério São Lucas, Lucas Roverato, o número de famílias que buscavam notícias dos jazigos fraudados no início da Operação era alto. Agora não há mais muita procura. Ele acredita que todos os jazigos fraudados já foram localizados.

Segundo a Divisão de Combate à Corrupção renda ilícita obtida pela organização criminosa foi de R$ 203, 6 mil. A organização criminosa atuava há 10 anos.  

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