Com o decreto estadual, que começou a valer no dia 10 de março, o comércio de rua ficou autorizado a funcionar de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h e os shoppings centers das 11h às 20 horas. O novo decreto, que flexibilizou o lockdown do fim de fevereiro em todo o estado, vale até às 5 horas desta quinta-feira, 1º de abril, véspera do feriadão de Páscoa.

Até esta quarta-feira, 31, o Governo deve anunciar se prorroga o decreto atual por mais tempo, se determina medidas mais duras ou ainda se fica tudo como antes. O diretor da Associação Comercial e Industrial de Londrina, Angelo Pamplona, diz que os empresários se prepararam para a data e que a expectativa é por uma flexibilização dos horários e dias de funcionamento do setor ou, pelo menos, a manutenção das medidas atuais.

Em relação ao toque de recolher e a proibição da venda e consumo de bebidas alcóolicas das 20h às 5h, e que o secretário de Saúde Beto Preto adiantou devem ser prorrogadas pelo Governo, o diretor da ACIL diz que bares e restaurantes vêm sendo muito prejudicados com as duas medidas e também defendeu a ampliação do horário do setor em, pelo menos, duas horas.

Pamplona diz ainda que o sistema de saúde de Londrina já está operando além da capacidade e pede a comerciantes e funcionários que sigam as regras para evitar que a situação piore.

O diretor Comercial da ACIL diz ainda que uma preocupação atual da entidade é com a superlotação dos ônibus, apesar dos horários escalonados dos diversos setores produtivos. O assunto foi tema de reunião nesta quinta-feira no Ministério Público, que contou com a CMTU e as duas empresas que operam o sistema.

Além do comércio de rua e dos shoppings, o decreto estadual restringiu o funcionamento das academias, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h e com limitação de 30% da ocupação. Os restaurantes, bares e lanchonetes também podem funcionar apenas das 10h às 20h, com 50% de ocupação.