SEXTA, 22/11/2019, 19:24

Ainda faltam recursos para construção do Hospital da Zona Oeste, em Londrina

 “Novela” envolvendo a unidade já dura cinco anos. Dinheiro reservado para o projeto da obra foi congelado pelo governo, que promete fazer uma nova análise da situação em 2020.

A verdadeira “novela” envolvendo a construção do Hospital da Zona Oeste, em Londrina, deve terminar o ano de 2019 sem nenhuma definição. O dinheiro para o projeto da obra, que é discutida na cidade há pelo menos cinco anos, chegou a ser reservado pela Secretaria Estadual de Saúde, mas acabou congelado ainda no início do ano pelo chamado contingenciamento do governo.

Nos últimos meses, o impasse voltou a ser assunto na Câmara Municipal de Londrina, que, nesta sexta-feira, realizou uma nova reunião para atualizar a situação. O vereador Vilson Bittencourt, um dos organizadores do encontro, garante que o terreno para a construção do hospital já está garantido. A área é aquela mesma do início da discussão, de 88 mil metros quadrados, que fica nos fundos do campus da PUC, na saída de Londrina para Cambé, às margens da BR-369. A universidade, segundo o parlamentar, já aceitou fazer a transferência do terreno. O que falta agora, de acordo com ele, é a oficialização da doação por parte do Governo do Estado.

Bittencourt também anunciou a formação de uma comissão para acompanhar de perto o impasse. A ideia do grupo é se reunir com o prefeito Marcelo Belinati e também com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, nas próximas semanas, para cobrar mais empenho por parte do poder público com o projeto de construção do hospital.

Pelo projeto inicial, a construção do Hospital da Zona Oeste vai custar R$ 25 milhões aos cofres do Estado. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que só deve oficializar o recebimento do terreno da PUC quando tiver a confirmação do investimento para o próximo ano. O orçamento estadual de 2020 ainda não foi concluído. O hospital deve ter 150 leitos, sendo 30 de UTI e outros 20 para a Unidade de Cuidados Continuados, a UCI. A unidade viria para somar à chamada média complexidade, que, atualmente, é atendida pelos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul.

Por Guilherme Batista

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