Animais silvestres atropelados em rodovias da região são recolhidos e avaliados por pesquisadores da UEL
Objetivo é avaliar se fauna está ou não transmitindo enfermidades para o homem.
O estudo é feito com carcaças de animais silvestres atropelas nas rodovias da região e recolhidos nos últimos anos pelos próprios pesquisadores e alguns parceiros entre 2016 e 2018. A partir de agora os primeiros resultados começam a ser divulgados.
O atropelamento de animais silvestres em rodovias pelo Brasil causa uma série de problemas para a fauna e, também, para a sociedade. Um desses inconvenientes é a transmissão de possíveis doenças, presentes em animais que não têm contato com os seres humanos frequentemente.
Segundo a professora Eloiza Caldard, do departamento de veterinária da UEL o principal objetivo é analisar essas zoonoses. A pesquisadora explicou que os animais utilizados devem estar em bom estado de conservação e terem sido atropelados pelo menos 48 horas antes da coleta.
Nos últimos anos, o projeto de pesquisa recolheu 90 animais, entre os quais 60 mamíferos. Há, também, um número menor de aves e répteis recolhidos. Um dos estudos focou na presença da leishmaniose visceral.
O Estudo com animais silvestre mostra um bom resultado, pois indica que a doença não está chegando à zona urbana.