A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) publicou uma resolução, na semana passada, que estabelece as condições necessárias para que as igrejas voltem a receber público depois de dois meses fechadas. As entidades religiosas precisam seguir um protocolo com 34 artigos, com normativas que podem ser revistas a qualquer momento. O prefeito Marcelo Belinati também afirma que as igrejas podem voltar desde que sigam todas as orientações.

Mas, a Arquidiocese de Londrina publicou uma nota adiando a abertura das paróquias para o dia 15 de junho. A orientação é manter as transmissões das missas online. No documento, o arcebispo Dom Geremias Steinmetz

diz que “considerando o nosso papel de ajudarmos os poderes públicos a superarem as dificuldades que se apresentam nos nossos tempos; Considerando os números nada favoráveis em Londrina, especialmente no aumento de casos de infectados, sem um controle efetivo do vírus; Considerando que os hospitais de Londrina são referência para muitos municípios da região e estão com percentagem alta de ocupação; Considerando o intenso trânsito de pessoas que existe entre as cidades que fazem parte da Arquidiocese; A Arquidiocese de Londrina comunica que as Missas com a presença de fiéis continuam suspensas em toda a Arquidiocese, inclusive nas paróquias dos outros municípios, até o dia 15 de Junho de 2020, quando reanalisaremos a questão. Secretarias e igrejas continuam abertas para atendimentos individuais e orações pessoais.”

Ao contrário das igrejas católicas, algumas evangélicas devem retomar os cultos e reuniões. Mas, antes devem se adequar as exigências impostas pelo Estado. A Igreja Nova Aliança, por exemplo, pretende voltar no próximo fim de semana. Até lá, a equipe vai fazer adequações no templo e nas dependências. O ambiente que cabem cerca de 2400 pessoas deve abrigar agora cerca de 430, já que é preciso respeitar um distanciamento de dois metros.