SEGUNDA, 08/04/2019, 06:30

Após aumentar valores e abrir inscrição para outras patentes, Programa Escola Segura recebe mais de 50 adesões em dois dias

Cabos e sargentos passaram a ser aceitos e valor pago a PMs pode chegar a R$ 3.800 mensais. Inscrições vão até sexta-feira, 12 de abril.

O edital foi republicado e as inscrições voltaram a ser feitas na última quinta-feira e em um dia e meio houve 55 adesões. O Programa Escola Segura foi suspenso pela Polícia Militar na semana passada. O Governo do Estado decidiu revisar as diárias a serem pagas aos militares, que no anúncio do programa, eram de R$ 113.

O tenente-coronel Mário Jorge, Comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, explica que o programa foi ampliado para outras cidades. E além do aumento dos valores, o Escola Segura, que aceitava apenas adesão de soldados, agora passa a ter também outras patentes, como cabos, segundos sargentos e terceiros sargentos.

Segundo o comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, que atua em todo o estado, o programa passa a pagar, em vez da diária de R$ 113, um valor mensal fechado para cada patente. Um soldado vai receber R$ 3 mil, por 20 dias úteis trabalhados. O valor máximo pode chegar a R$ 3.800 para o segundo sargento.

O tenente-coronel diz que as adesões ao programa vão até sexta-feira, 12 de abril. O comandante avalia que os números dos primeiros dois dias de inscrição revelam um aumento significativo do interesse dos Policiais Militares pelo “Escola Segura”.

Segundo o Comandante, a previsão é de que até 20 de maio todos os 200 selecionados dessa primeira fase do programa estejam prontos para começar a atuar. Eles vão receber treinamento específico para atuar nas escolas, além de uma reciclagem em outras áreas. De acordo com o tenente-coronel Mário Jorge, com a previsão dos dois turnos, as escolas vão ter policiais militares trabalhando das 7h da manhã às 23h.

O projeto Escola Segura foi lançado no Palácio Iguaçu em 18 de março depois do ataque que deixou dez mortos na escola de Suzano, em São Paulo. Um dos pré-requisitos para ser aceito no programa é ter pelo menos dois anos na inatividade.

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