SEGUNDA, 07/08/2017, 00:15

As obras do teatro Municipal, paralisadas há quatro anos, não têm previsão de retomada

Segundo o secretário de Cultura, algumas pendências administrativas com o Ministério, que paralisaram o repasse de verbas já foram resolvidas. A grande dificuldade agora é conseguir recursos para retomar a obra.

A reinauguração do Teatro Ouro Verde, há pouco mais de um mês, deixou artistas, produtores e a população em geral entusiasmada. Depois de cinco anos, a casa espetáculos ressurgiu das cinzas, completamente renovada. Mas outra casa de espetáculos da cidade, não teve a mesma sorte. A obra do Teatro Municipal segue parada por falta de dinheiro e sem perspectivas de retomada. A construção começou em 2013, mas foi paralisada ainda na primeira fase. O secretário Municipal de Cultura, Caio Cesaro, explica que o convênio com o Ministério da Cultura tinha pendências com a prestação de contas dos repasses feitos para a primeira fase da obra. Cesaro explica que todas as demandas junto ao Ministério foram resolvidas e que a obra do ponto de vista administrativo está regularizada.

O projeto foi escolhido em um concurso nacional realizado em 2007. A proposta inicial previa um teatro de 22 mil metros quadrados, com 2.400 lugares e um custo total estimado em R$ 80 milhões. A prefeitura chegou a pagar a contrapartida dela de R$ 2 milhões. Mas, o Ministério da Cultura liberou apenas a primeira parcela de R$ 3 milhões. Não há previsão e nem perspectiva de quando a obra será retomada. O secretário de Cultura afirma que com a resolução das pendências administrativas junto ao Ministério, agora a prioridade é a busca de recursos para a continuidade da obra.

Parada há quatro anos, a obra aos poucos vai se deteriorando com o tempo. Abandonada e sem vigilância alguma, a obra virou abrigo de sem-teto e vem sofrendo com a ação de vândalos. As estruturas que já existem também sofrem com a ação do tempo, há estruturas metálicas enferrujadas e concreto se soltando. O secretário afirma que, em fevereiro desse ano, engenheiros do Crea fizeram uma avaliação da obra e chegaram à conclusão de que não há riscos.

De acordo Caio Cesaro, o Ministério da Cultura deve continuar sendo o principal financiador, mas a ideia é buscar recursos também junto a outros agentes.

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