A proposta deve ser votada em primeiro turno nesta segunda-feira. Se aprovada pela Assembleia Legislativa, as universidades estaduais perderão 474 cargos comissionados a partir de janeiro. Das universidades estaduais, a UEL é a que vai ter o maior número de cortes: 142 de um total de 871 cargos de direção, chefia e assessoramento. O projeto de número 584, dá nova redação ao artigo  de uma Lei de 2009, que estabelece o quantitativo de cargos em comissão e funções gratificadas nas instituições de ensino superior do estado.

Para Nilson Magagnin Filho, vice-presidente da ADUEL, sindicato que representa os docentes da Universidade, a situação é preocupante porque a UEL já funciona no limite.

Para Adão Brasilino, Secretário Geral da ASSUEL Sindicato, que representa os servidores técnico-administrativos da UEL, a medida, se aprovada pela Assembleia Legislativa, vai instalar o caos dentro das UEL.

A reitora da UEL, Berenice Jordão, disse que vem acompanhando a situação com preocupação, mas prefere falar só depois que o projeto for votado. Todas as universidades estaduais vão perder cargos comissionados. Na UEM vão ser cortados 104 postos, na Unioeste 98, Unicentro 66 e a UEPG 64.