O crescimento de bares e restaurantes instalados na Rua Paranaguá que começou a partir de 2019, trouxe uma preocupação extra aos moradores da região: o barulho e alguns exageros que tem custado noites de sono. A partir de agosto com a flexibilização dos decretos da pandemia o assunto voltou a vir à tona principalmente neste fim de semana após as forças de segurança precisaram intervir para dispersar grandes aglomerações. 
Membro da Associação dos Moradores do entorno do Paranaguá, Antonio Ribeiro, diz que o grupo já procurou o Ministério Público e a Prefeitura de Londrina para pedir providências e coibir os excessos. 

    A promotora do meio ambiente, Leila Voltarelli, abriu um processo e a Justiça marcou para o dia 6 de setembro uma audiência para colher depoimento de moradores do entorno da Paranaguá como testemunhas. Para Antonio Ribeiro, os donos dos estabelecimentos que estão fora da lei, têm que se adequar. Ele acusa algum deles de estarem funcionando sem alvará adequado para atividade comercial. 

O presidente da regional da Abrasel, Leonardo Leão, informou que a associação que representa bares e restaurantes não coaduna com aglomerações, exageros e ilegalidades cometidas por pessoas que colocam em risco toda a reputação e saúde financeira dos estabelecimentos da região.   Leão pediu ajuda para que o poder público reforce as fiscalizações a fim de coibir os grupos que ficam nas calçadas com aparelhos de som ligados fazendo consumo de bebidas em collers e caixas térmicas. 
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, o secretario de saúde Felipe Machado disse que a pasta junto com a Guarda Municipal estão preocupadas com as aglomerações em frente ao bares na Rua Paranaguá e já estão atuando a fim de coibir excesso e para fazer valer as regras impostas por decretos.