QUARTA, 15/02/2017, 18:55

Associação dos Motoristas por Aplicativos de Celular de Londrina questiona no Ministério Público a conduta de multas aplicadas pela CMTU

Advogado que defende os profissionais alega que não há abordagem e nem provas de que tais motoristas multados seriam mesmo Uber.

São mais de 15 multas sem cinto de segurança ou por transporte de passageiros com fins remunerados e mais outras 15 reclamações de motoristas que alegam ter recebido multas sem nenhuma abordagem de agentes de trânsito.

Os motoristas de Uber em Londrina estão por meio da Associação dos Motoristas por Aplicativos de Celular – Ampalon questionando a conduta que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização – CMTU tem aplicado as infrações de trânsito.

Segundo o advogado que defende os motoristas, Eduardo Caldeira, o problema não é de agora e vem aumentando significativamente, além de divergência com o horário da multa e o local que o motorista está atuando.

A conduta do órgão de trânsito foi apresentada ao Ministério Público nessa semana e à Câmara Municipal de Londrina a fim de uma providência das autoridades em relação a não abordagem e não comprovação de que o motorista teria mesmo transportado passageiros e receber remuneração.

O gerente de transporte da CMTU, Wilson de Jesus, a companhia não recebeu nenhuma denuncia por parte da Associação dos Motoristas e que a abordagem deve ser cumprida, porém ressalta que se há contraditórios o motorista tem liberdade de recorrer da multa.

O motorista que for pego sem licença para transportar passageiros de forma remunerada é multado no valor de R$ 130,16 com penalidade média e perda de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

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