A Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais 5.228 casos e seis mortes por dengue no Paraná em boletim semanal divulgado na terça-feira (28). Desde agosto do ano passado, quando iniciou-se o atual ciclo epidemiológico da doença, o estado registrou 110.120 casos confirmados e 65 óbitos em decorrência da infecção causada pelo mosquito Aedes aegypti. Há, ainda, no Paraná, 149.058 diagnósticos em investigação e 229.084 notificações.

As seis novas mortes ocorreram entre os dias 2 de maio e 1º de junho de 2022. São cinco mulheres e um homem, com idades entre 48 e 87 anos. Três deles tinham comorbidades. Dois dos óbitos foram registrados na região de Londrina: um em Rolândia e um em Ibiporã. Também foram confirmadas duas mortes em Cascavel, uma em São Jorge do Ivaí e uma em Maringá.

Dos 384 municípios com notificações, 353 tiveram casos confirmados e 314 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída na cidade de residência. O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pelo zika e a chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e 22 casos de febre chikungunya foram confirmados, sendo seis autóctones e 16 importados.

Em Londrina, segundo o boletim da Sesa, foram confirmados, desde agosto do ano passado, 1.399 casos e duas mortes por dengue. O secretário de Saúde, Felippe Machado, já tinha dido à CBN, há duas semanas, que os números estão dentro do esperado, e que após a divulgação do último Liraa, a secretaria realizou ações para afastar o risco de uma epidemia de dengue do município.

Se em abril quase oito a cada cem imóveis visitados pelos agentes apresentavam criadouros do Aedes aegypti na cidade, atualmente, segundo o secretário, nenhuma região do município registra índices alarmantes de infestação do mosquito.