SEGUNDA, 23/04/2018, 19:42

Bombeiros vistoriam prédio da Câmara e encontram uma série de problemas

Segundo Capitão, algumas das falhas podem ser corrigidas rápido e sem grandes dificuldades, mas outras só mesmo com a reforma do prédio.

A vistoria desta segunda-feira, assim como a da semana passada feita pela Defesa Civil, foi um pedido da presidência da Casa. O objetivo era avaliar toda a parte de combate a incêndio, saídas de emergência, instalações de gás, entre muitos outros itens de segurança.

A vistoria começou pelo térreo da Câmara. Entre os pontos críticos destacados pelos Bombeiros, os materiais inflamáveis usados no piso, nas paredes e no teto. Em relação às saídas de emergência, várias ressalvas. As medidas das portas estão fora dos padrões. Outro problema é que elas abrem para dentro e, segundo os Bombeiros, deveriam ser, por exemplo, de correr.

Na cozinha, a instalação de gás precisa de adaptações. As rampas de acesso às galerias também são muito íngremes e devem ser corrigidas. O capitão do Corpo de Bombeiros, Rene Bortolassi, diz que o prédio da Câmara está fora dos padrões determinados pelo Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Paraná e precisa de várias adequações. O capitão afirma que se fosse um prédio novo não seria autorizado a funcionar.

O prédio da Câmara tem mais de 40 anos e sofre com todo tipo de problema. De acordo com o capitão, o principal são os materiais usados no revestimento do teto, das paredes e do piso, que facilitariam a propagação das chamas em um eventual incêndio.

Segundo o capitão Rene, algumas falhas podem ser corrigidas rapidamente e sem grandes investimentos. Mas para resolver tudo, só mesmo com a reforma do prédio.

Ainda segundo o capitão, outro ponto que merece atenção urgente é o guarda corpo das galerias, que está muito abaixo do padrão exigido pela legislação: em vez de 1,5 m tem pouco mais de 80 centímetros. Um risco para o público que freqüenta o espaço.

O projeto de reforma da Câmara já tem até dinheiro em caixa: R$ 15 milhões que estão reservados no Fundo da Câmara. Segundo a Câmara, as duas vistorias, dos Bombeiros e Defesa Civil, vão dar subsídios para o termo de referência do edital da obra, especificando tudo que precisa ser feito.

O assessor legislativo da presidência da Casa, engenheiro Ricardo Jammes Teixeira, diz que tudo que pode ser resolvido mais rapidamente, para dar mais segurança a quem freqüenta o prédio, vai ser feito.

A Câmara também vai precisar montar uma Brigada de Incêndio. A previsão inicial era fazer a reforma do prédio principal e ainda construir um anexo. Mas tudo depende agora dos relatórios da vistoria.

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