Os vereadores que compõem a Mesa Executiva da Câmara Municipal vão se reunir até o início de março com representantes da Associação Comercial e Industrial de Londrina, Sociedade Rural do Paraná e Sindimetal para debater a revogação ou não do plebiscito estipulado em duas leis municipais em situações que envolvam transações das ações da telefonia local. As entidades encaminharam ofício ao prefeito Marcelo Belinati argumentando que a obrigação emperra a tomada de decisões importantes para uma empresa do ramo de telecomunicações.

O assunto também está sendo discutido no Conselho de Usuários da Sercomtel, o Consus, que elegeu novos membros na última terça-feira. O órgão pretende lançar uma enquete pelas redes sociais para coletar a opinião dos londrinenses. O resultado deve ser encaminhado à Belinati.

O atual presidente da Câmara, Ailton Nantes, do PP, preferiu não opinar sobre a necessidade ou não de uma consulta popular envolvendo a Sercomtel.

A Prefeitura de Londrina detém 55% na participação nas ações da Sercomtel. O restante é da Copel. No último balanço divulgado, ainda em 2016, a operadora fechou o ano com dívida de R$ 239 milhões.