Os caminhoneiros dizem que a paralisação, que começou nesta segunda-feira, não tem prazo para acabar. Aqui no Paraná foram 20 pontos de manifestação, sete deles aqui na região norte do estado. Os caminhoneiros cobram do Governo Federal mudanças em quatro pontos. A redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel para todos os transportadores rodoviários.

A categoria também quer o fim da cobrança dos pedágios para os veículos que estejam com o eixo erguido, além da aprovação de um marco regulatório para o setor e do projeto de lei que institui um preço mínimo para os fretes.

Segundo o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Londrina e Região, Carlos Dellarosa, o protesto foi pacífico e em muitas rodovias nem chegou a haver a ocupação das faixas de rolamento. Ele diz ainda que a paralisação teve a adesão maciça das transportadoras e dos profissionais autônomos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a paralisação não teve registro de situações de violência ou confronto. Carros de passeio, ambulâncias e caminhões com cargas perecíveis circularam sem problema.

Segundo o chefe da PRF em Londrina, inspetor Marcos Pierre, até o início da noite desta segunda-feira, nenhum dos sete pontos de manifestação aqui da região norte do estado teve interdição total da pista.

Apesar do clima de tranquilidade durante a manifestação, a Polícia Rodoviária Federal registrou, no meio da tarde, um acidente grave envolvendo um caminhoneiro no quilômetro 109 da BR-376, perto de Paranavaí. O homem chegou a ser levado para um hospital da região mas não resistiu.

Os caminhoneiros dizem que a paralisação da categoria não tem prazo para acabar.