SEGUNDA, 28/08/2017, 19:10

Central de Valorização de Materiais Recicláveis movimenta 140 toneladas nos primeiros 53 dias de funcionamento

Com a implantação da Central,a negociação com os compradores foi unificada e os materiais agora só são vendidos quando atingem bom preço no mercado.

A Central de Valorização de Materiais Recicláveis de Londrina chegou à marca de mais de 150 toneladas de resíduos recebidos das sete cooperativas de coleta seletiva da cidade. Desse total, foram processadas e comercializadas cerca de 30 toneladas de papel, o que gerou uma arrecadação de quase R$ 6 mil. Segundo Vinícius Marques Campos, supervisor administrativo da Central, as outras 120 toneladas de material seguem estocadas. Ele explica que esse é o objetivo principal da Central: garantir que a venda de cada material recolhido na cidade e repassado pelas Cooperativas ocorra somente quando o preço dele estiver num momento de valor comercial mais alto.

Vinícius Campos diz que a Central trabalha, principalmente, com papel, de vários tipos, e plástico. Ele afirma que outro ganho com a implantação do projeto é o fato de agregar valor ao material vendido. E cita o plástico, que antes era vendido bruto, sem nenhum tipo de processamento, e passou a ser comercializado já triturado. O supervisor diz ainda que todo o lucro obtido na venda dos materiais é repassado para as Cooperativas. Vinícius Campos afirma também o empreendimento está funcionando a todo vapor e completa dizendo que a entrada em operação da Central colocou a reciclagem da cidade em outro patamar.

Para Eliene Moraes, analista ambiental da CMTU, o balanço dos primeiros 53 dias de operação da Central é bastante positivo. Ela avalia que o empreendimento está se consolidando e aprimorando seus processos de produção e que a tendência daqui pra frente é só melhorar. Eliene Moraes diz que o próximo passo é aumentar o volume de material recolhido pelas Cooperativas e encaminhados à Central. Pra isso, a Companhia vai iniciar uma campanha de divulgação da coleta seletiva, que hoje já atende 100% da cidade. De acordo com a Analista Ambiental, os agentes de endemias da secretaria de Saúde vão ficar responsáveis por esse trabalho, que vai resolver dois problemas de uma vez só: aumentar a reciclagem e reduzir os criadouros do mosquito.

A Central de Valorização de Materiais Recicláveis de Londrina fica no Parque Industrial José Belinati, na zona norte da cidade, e é resultado de uma parceria entre a CMTU, as cooperativas de reciclagem e  associações representativas de diversos segmentos da indústria.

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