Na última segunda-feira, representantes do Centro de Direitos Humanos – CDH e representantes de 12 entidades da sociedade civil fizeram uma inspeção na Unidade Básica de Saúde do Jardim Leonor, região oeste de Londrina e nas Unidades de Pronto Atendimento – UPAs do Jardim do Sol e Sabará.

Participaram da vistoria, representantes da Pastoral da Saúde, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina, Ministério Público e outras entidades.

De acordo com o coordenador do Centro de Direitos Humanos, Carlos Santana, o CDH recebeu denuncias de precariedade nas instalações e atendimento aos munícipes. E em vistoria foram constados inúmeros problemas de infraestrutura como: rachaduras, sala de armazenamento de medicamentos sem forro e portas quebradas o que gera insegurança. Além de falta de servidores e até problemas com a rede elétrica. Na unidade do Leonor, o sistema elétrico não comporta um desfibrilador.

Um relatório foi apresentado ao prefeito de Londrina e a Secretaria de Saúde mostrando as limitações de cada unidade e o que pode melhorar.

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, sobre a UBS do Jardim Leonor, ela será toda reformada. Uma empresa já foi contratada e tem 120 dias para apresentar o projeto da obra. O projeto vai traçar o que será feito no local, mas a troca do telhado será realizada por inteiro. As obras devem custar até R$ 1,2 milhão. A ordem de serviço está programada para o segundo semestre desse ano. Enquanto isso algumas manutenções paliativas devem ocorrer no local.

Já sobre a infraestrutura das UPAs, as manutenções seriam de responsabilidade da construtora responsável pelas obras, mas a empresa fechou e agora será feita uma reforma com recursos da prefeitura, sem previsão. A construtora, enquanto isso, será acionada na justiça.

A questão de segurança, as portas quebradas devem ser arrumadas e será solicitado um reforço da Guarda Municipal nas unidades.

O Ministério Público promete acompanhar as resoluções dos problemas.