SEGUNDA, 16/10/2017, 06:05

Centro de Direitos Humanos sugere criação de assentamento para famílias do residencial Flores do Campo

Moradores, que ocupam o empreendimento inacabado há mais de um ano, querem ajuda da Caixa Econômica para eles próprios construírem as moradias. Por outro lado, Cohab garante que ninguém será favorecido.

Com a reintegração de posse cada vez mais perto, as famílias que ocupam o residencial Flores do Campo, na zona norte de Londrina, desde o ano passado, já estudam meios de ter para onde ir quando forem retiradas da área, que pertence à Caixa Econômica Federal. A principal ideia, levantada em parceria com o Centro de Direitos Humanos da cidade, envolve a criação de um assentamento para receber os moradores. Segundo o coordenador do CDH, Carlos Henrique Santana, as famílias sugerem financiar a compra do material necessário para a construção das casas com a Caixa, e erguer elas próprias as moradias no terreno que for indicado pela prefeitura para a instalação do possível assentamento.

Atualmente, mais de 60 mil famílias esperam na fila da Cohab em Londrina por moradias populares. Questionado se a criação do assentamento não iria favorecer os moradores do Flores do Campo, Carlos Henrique Santa negou, argumentando que as pessoas que estão na ocupação vão ser atendidas de uma outra forma pelo município.

Atualmente, cerca de 550 famílias vivem na ocupação, que começou em setembro do ano passado num empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida que estava com as obras paradas há quase um ano por conta da falta de recursos. O presidente da Cohab, Marcelo Cortez, garante que o município vai acompanhar a situação das famílias após a desocupação, apesar de reforçar que não haverá nenhum tipo de favorecimento.

Por Pauta CBN

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