A Companhia Municipal de Trânsito de Urbanização tem tratado com bastante sigilo a situação dos novos radares de controle de velocidade. Até agora, a única informação divulgada é que a licitação aberta para o aluguel dos 43 novos aparelhos prometidos em outubro do ano passado segue sem prazo para ser concluída. Também não dá para saber quais pontos vão receber os radares, tampouco quanto o município vai gastar para mantê-los em funcionamento.

A ideia da CMTU é aumentar o número de radares dos atuais 22 para 65 ainda este ano.  Devem receber a fiscalização fixa as avenidas Higienópolis, Madre Leônia Milito, dos Pioneiros, Rio Branco, Leste-Oeste, entre outras espalhadas por diversas regiões da cidade. O diretor de Trânsito da CMTU, major Sérgio Dalbem, disse que os trechos só vão ser divulgados depois que a licitação for finalizada.

Apesar das incertezas, ele garante que a ativação dos equipamentos está para sair, e defende a manutenção da fiscalização para punir e, ao mesmo, conscientizar o motorista sobre a importância de se respeitar o limite de velocidade nas ruas e avenidas da cidade.

No ano passado, os radares foram responsáveis por aplicar cerca de 60 mil multas de trânsito em Londrina.