A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização tenta mais uma vez dar o pontapé inicial para a reforma e ampliação do Terminal Urbano Central de Londrina. Foi reaberta licitação para contratar o projeto da obra, no valor máximo de R$ 486 mil. A primeira licitação, publicada em setembro do ano passado com valor 54 mil reais mais barato, deu deserta.

As empresas interessadas serão descobertas no próximo dia 15, na abertura dos envelopes de propostas. A vencedora terá 90 dias para entregar o projeto.

A área atual do terminal é de 15 mil metros quadrados, e a intenção da prefeitura é ampliá-la em 6,7 mil metros quadrados. Inaugurado em 1988, o prédio sofre com as ações do tempo e com frequência apresenta problemas de rachaduras, infiltrações e goteiras, enfrentadas pelos mais de 80 mil passageiros que frequentam o local diariamente.

Pelo que foi especificado pelo edital do projeto, a reforma do terminal vai contemplar cabeamento de fibra ótica, geração de energia fotovoltaica e novos sistemas de ar condicionado e ventilação mecânica.

No laudo técnico de estabilidade estrutural, consta a possibilidade de substituição das juntas de dilatação e das coberturas das plataformas de embarque e desembarque. A sinalização e comunicação visual do Terminal também serão totalmente remodeladas.

Assim que o projeto for entregue, a CMTU abre outra licitação para definir quem será a responsável pela reforma e ampliação, que serão bancadas com recursos do Fundo de Urbanização de Londrina.

Além do Terminal Central, a CMTU já entregou a reforma completa do Terminal do Vivi Xavier, com R$ 5,2 milhões vindos do governo federal. Ainda está em andamento a reforma do terminal do Milton Gavetti, que começou em março de 2020 e tem previsão de entrega para o primeiro semestre, com custo de R$ 5,8 milhões. Depois do terminal central, a expectativa da companhia é lançar a reconstrução do Terminal Acapulco, na região sul da cidade.