SEGUNDA, 29/04/2019, 19:06

Cohab leva impasse da ocupação do Flores do Campo a ministro em Brasília, mas volta ainda sem nenhuma solução

Companhia aguarda análise da Caixa, que pediu quatro meses para resolver se vai ou não continuar com as obras no residencial. Por outro lado, Governo Federal garante que empreendimento Alegro Villagio, na zona sul, vai ter as obras concluídas ainda no primeiro semestre deste ano.

Não foi dessa vez que a Cohab, Companhia de Habitação de Londrina, conseguiu um desfecho para a novela do residencial Flores do Campo, na zona norte de Londrina. O empreendimento, um dos maiores de todo o país do Programa Minha Casa, Minha Vida, foi ocupado em setembro de 2016, depois da paralisação das obras no local. De lá para cá, houve pedido de reintegração de posse, conversa com os moradores, intervenção da Justiça Federal, mas nada mudou. Na última semana, o presidente da Cohab, Luiz Cândido de Oliveira, foi até Brasília conversar com o ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, sobre o impasse, mas voltou de lá ainda sem nenhuma solução para o problema.

De acordo com Oliveira, o desfecho passa pela Caixa Econômica Federal, que conseguiu suspender na Justiça Federal a reintegração de posse do empreendimento. A instituição quer quatro meses para analisar a viabilidade da retomada das obras das casas e apartamentos. Enquanto isso, a situação continua a mesma. Com as cerca de 150 famílias que restaram do movimento original ocupando parte das moradias inacabadas.

Por outro lado, segundo o presidente da Cohab, o Governo Federal garantiu que o residencial Alegro Villagio, que fica na zona sul de Londrina e também está com as obras inacabadas, vai ser finalizado ainda no primeiro semestre deste ano. As chaves dos apartamentos foram sorteadas para as cerca de 120 famílias contempladas no ano retrasado, mas, por conta do atraso nas obras, todas as moradias continuam fechadas.

Por Guilherme Batista

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