Com 30 mil casos por ano, Brasil é o 2º em número de casos de Hanseníase
No dia Mundial de Combate à Doença, médicos fazem um alerta sobre o diagnóstico precoce.
Assim como a AIDS, a Hanseníase ainda carrega um preconceito muito grande. Durante muitos anos, foi uma doença estigmatizada. A Hanseníase ou lepra - como ficou mais conhecida - tem cura, mas ainda é um dos grandes problemas da saúde pública brasileiras. São 30 mil novos casos por ano. O país está entre os piores do ranking mundial da doença, atrás apenas da Índia. Em Londrina, a média histórica é de cerca de 30 casos, um número alto segundo Juliana Marques, coordenadora de Saúde do Adulto da Prefeitura
A transmissão da doença só ocorre através de contato muito próximo e contínuo com um paciente não tratado. Por isso, a coordenadora da Prefeitura destaca que o diagnóstico precoce é fundamental.
Os primeiros sinais da hanseníase são manchas claras, rosadas ou avermelhadas no corpo. As manchas ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. A pessoa também pode sentir formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés pela perda da sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.
O Dia Mundial de Combate à Hanseníase é celebrado no último domingo do mês de janeiro, é o chamado “Janeiro Roxo”.