Há pouco menos de um mês para o retorno das aulas nas redes municipal e estadual, a procura pelo material escolar começa a aumentar em Londrina. A expectativa é que o movimento cresça mais a partir da próxima semana. Pais já estão em busca dos produtos, mas também estão procurando economizar.

A nutricionista Isabela de Sousa, de 32 anos, iniciou a pesquisa dos produtos, em diferentes lojas da cidade, e também pela internet, ainda no ano passado. Ela conta que reparou uma variação significativa nos preços, de acordo com cada estabelecimento.

O valor das mochilas chamou a atenção da mãe Agatha da Silveira, que trabalha com mídias sociais. Na avaliação dela, os preços aumentaram bastante em 2022. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, a elevação pode chegar a 30% neste ano.

Já para a estudante Cláudia de Luz, que tem quatro filhas, a palavra é “economizar”. Para isso, ela foi em diferentes lojas e papelarias para consultar os valores dos materiais. De acordo com a mãe, a compra no comércio de rua está saindo mais em conta.

Já a expectativa do setor para 2022, com a volta das atividades presenciais desde o início do ano letivo, é de melhora, em comparação aos resultados anteriores. Álvaro Júnior e a família administram seis lojas do ramo em Londrina. Ele conta que 2021 foi um ano desafiador. Agora, esperam recuperar parte das perdas causadas pela pandemia do coronavírus.

No entanto, o empresário lembra que, em 2020, os pais realizaram a compra do material e uma fração desses produtos ainda não foi utilizada. Por conta disso, ele avalia que uma retomada mais consistente do comércio de produtos escolares seja alcançada em 2023.

Segundo Álvaro Junior, o movimento deve aumentar a partir da segunda quinzena de janeiro, até o início do mês de fevereiro. O comerciante recomenda aqueles que desejam economizar na compra, que deem preferência por cadernos com capas de anos anteriores. Estes produtos têm o valor significativamente abaixo, quando comparados aos produtos da edição 2022.

Algumas ferramentas implementadas no ano passado, durante o período de maiores restrições, por conta da pandemia, devem continuar sendo utilizadas, como é o caso das compras online. Por meio de plataformas virtuais, os consumidores podem consultar preços, solicitar orçamentos e efetuarem a compra sem a necessidade de irem até as lojas.