TERCA, 18/01/2022, 15:52

Com seis profissionais afastados por problemas de saúde, UPA do jardim Sabará realiza mais de mil atendimentos em 24 horas

Déficit de funcionários para atender grande demanda gerou princípio de confusão na unidade durante a madrugada. Secretaria de Saúde avalia abrir novos locais para atender pacientes com síndromes respiratórias na cidade.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim Sabará, na zona oeste de Londrina, amargou mais um dia de superlotação nesta segunda-feira (17). Em 24 horas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o local realizou mais de mil atendimentos. Uma demanda gigantesca, e que continuava complicada nesta terça (18), quando a procura seguia bastante expressiva na unidade.

Para dar conta da grande demanda, o município tem mantido oito equipes de plantão por turno na UPA. Só que entre o final da noite de segunda e a madrugada desta terça-feira, seis profissionais se afastaram das funções por problemas de saúde e desfalcaram as escalas na unidade. Diversos pacientes, que esperavam há quase 20 horas por atendimento, foram tirar satisfação e houve um princípio de confusão, que precisou ser contido pela Guarda Municipal. A dona de casa Rosane Santos estava na unidade e presenciou toda a situação.

O autônomo Thiago Oliveira também passou pela UPA entre segunda e terça-feira, e disse ter esperado 19 horas no local para ser atendido.

 O secretário de Saúde, Felippe Machado, reconheceu as dificuldades, e disse que, assim como em outros diversos setores, a área da saúde também tem sofrido com a ausência de profissionais neste momento por conta dos surtos de coronavírus e das demais síndromes gripais.

Além da UPA Sabará, as UBS Vila Casoni, na área central; Guanabara, na zona sul; e Chefe Newton, na região norte, também estão atendendo os casos de síndromes respiratórias de forma exclusiva em Londrina. Só que diferentemente da Unidade de Pronto Atendimento, os postos de saúde não funcionam 24 horas. A secretaria acompanha o movimento por parte da população e avalia a possibilidade de abrir novos locais ainda esta semana para receber os pacientes.

Por Guilherme Batista

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