Com surgimento da variante Ômicron, governo desiste de flexibilizar uso de máscaras no Paraná
Em visita à CBN Londrina, secretário Beto Preto disse que estado está em alerta contra a nova cepa. Ele garantiu que os cuidados contra a Covid precisam ser mantidos, e fez um apelo para que as pessoas tomem as segundas e as terceiras doses da vacina
O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, concedeu uma entrevista exclusiva ao CBN Londrina 1º edição durante a manhã desta quarta-feira (1º), e o principal assunto da pauta foi a nova variante do coronavírus, denominada como Ômicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Três casos da nova cepa já foram confirmados no Brasil, todos eles em São Paulo. São pessoas, dois homens e uma mulher, que estiveram na África nas últimas semanas. Os infectados, que já estavam vacinados, apresentam apenas sintomas leves da doença e, atualmente, estão em isolamento domiciliar.
Beto Preto disse que o Paraná está em alerta contra a nova variante, e adiantou que, por conta do surgimento da cepa, o governo desistiu de flexibilizar o uso de máscaras no estado a partir do próximo dia 15. Ou seja, ao que tudo indica, os paranaenses devem passar o Natal e as demais confraternizações de final de ano ainda utilizando o acessório de proteção.
Apesar do alerta, Beto Preto disse que o estado deve continuar com todas as atividades liberadas em locais abertos e fechados. O secretário garantiu, entretanto, que os cuidados contra a Covid-19 precisam ser mantidos.
O secretário também fez um apelo para que os paranaenses completem o ciclo vacinal contra a doença, tomando as segundas e as terceiras doses do imunizante.
Beto Preto também comentou sobre a readequação dos leitos hospitalares de todo o estado, uma vez que os números do coronavírus estão sob controle. Em Londrina, o Hospital da Zona Norte desativou 15 vagas que estavam destinadas para pacientes Covid. No Hospital Universitário, a ala voltada para o tratamento dos infectados deve perder 95 leitos, 50 de UTI e 45 de enfermaria, até o início do próximo ano. O secretário de Saúde destacou que o reforço não é mais necessário, e defendeu a utilização da estrutura para o atendimento de outras demandas.