QUINTA, 15/10/2020, 06:00

Com todas as mudanças que vieram com a pandemia, fomos descobrir neste Dia dos Professores como eles estão lidando com o trabalho remoto nos últimos sete meses

E as dificuldades são muitas, mas eles dizem que também há o lado bom desta história, com algumas novidades que parecem ter vindo para ficar.

Quase tudo mudou na nossa vida nos últimos sete meses. Mas, um setor em especial viveu uma reviravolta na rotina diária, a educação. De uma hora para outra, uma nova realidade se impôs. Com as atividades presenciais suspensas, as aulas passaram para a tela de computadores e celulares. De repente, as casas viraram escola e tudo mudou. Para os alunos e os pais, por experiência própria deste repórter que vos fala, a novidade trouxe coisas boas e algumas dificuldades diárias, mas nada que não pudesse ser superado.

E para os professores, o que mudou na vida nestes sete meses? Como eles estão enfrentando a nova realidade? Quais as principais dificuldades, desafios e pontos positivos nessa nova realidade, se é que eles existem? Foi com estas e outras perguntas que decidimos ouví-los neste 15 de outubro, Dia do Professor.

Com 14 anos de profissão, divididos entre o ensino público de São Paulo e do Paraná, o professor Thiago Rocha atua hoje em três escolas estaduais de Cambé e diz que a novidade das aulas remotas trouxe muitas dificuldades no começo. Desafio que colocou uma série de pedras no caminho.

Ele afirma que a falta de prática com as novidades tecnológicas, uma necessidade urgente que se impôs pelo momento, foi difícil, não só para eles. Mas, o professor também reconhece melhorias no processo durante a pandemia.

O professor de História e Sociologia, que já foi coordenador pedagógico e diretor de escola, diz também que além das aulas, existem as tarefas e o acompanhamento ativo dos alunos. E afirma ainda que a sobrecarga de trabalho é uma realidade da pandemia.

Para a professora de Artes, Rosane Dornelles, que tem mais de 10 anos de experiência na área, passou pela rede pública e hoje ensina no Colégio do Sesi e numa instituição particular de Londrina, a mudança foi grande, principalmente no que diz respeito à privacidade dos professores. Reconhece que houve coisas ruins, mas que também há o lado bom disso tudo.

De um dia para o outro, ela afirma que a sala de casa virou sala de aula, o notebook, que já era importante instrumento de trabalho, agora passou a ser indispensável. Além de outras dificuldades, como o fato da casa ter se transformado em local de trabalho.

Rosane diz ainda que, aos poucos, a divisão do tempo ficou mais racional e algumas dificuldades iniciais foram sendo superadas e trouxeram até novas possibilidades de aprendizado.

Por enquanto, por conta de Decretos de várias prefeituras, as aulas presenciais seguem suspensas, pelo menos até o fim de outubro.

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