Após ter atendido 109 bairros em todas as regiões, nas duas primeiras etapas de aplicação do fumacê, começaram a ser percorridos mais 868 quarteirões em 27 bairros nas áreas norte, leste, oeste e central. O objetivo é reduzir a circulação do mosquito transmissor da dengue e, consequentemente, conter a proliferação da doença no município. Além da dengue, o Aedes Aegipty pode transmitir também zika e chikungunya. A aplicação do fumacê começou pela região Norte. Os veículos e o inseticida são cedidos à Prefeitura pela Secretaria de Saúde do Estado (SESA). O trabalho é realizado de segunda a sábado, das 4h30 às 10h da manhã, das 16h às 21h, e nos domingos apenas pela manhã. Cada localidade recebe até cinco ciclos de aplicação, com intervalo médio de três dias. O Secretário Municipal de Saúde orienta a população para que contribua, sempre que possível, com as ações do fumacê, deixando as janelas das casas e veículos abertos no momento da aplicação. Outra recomendação é proteger vasilhas de comida e água do animais. Paralelamente à aplicação do fumacê, as equipes de endemias da SMS também farão mutirões pelos bairros atendidos. Os moradores serão orientados e receberão sacos de lixo para fazer a separação para coleta de materiais inservíveis e itens que possam acumular água, podendo se tornar criadouros do mosquito da dengue. Mais de 90% dos focos do Aedes aegypti encontram-se nas próprias residências, em objetos como vasos, vasilhas, bebedouros de animais, calhas e recipientes diversos, relata o secretário Felippe Machado.

Os trabalhos e vistorias de rotina continuam, incluindo as visitas diárias a imóveis, abrangendo todas as áreas da cidade, com orientações e eliminação de criadouros e vetores. E também ações de intervenção e limpeza em casas sob poder de imobiliárias ou proprietários particulares, utilizando bomba costal de inseticida, além do serviço de bloqueio de “circulação viral” em casas com moradores que possuem suspeita de dengue, confirmada por unidades de saúde.

De janeiro até agora, foram registradas 13.091 notificações de dengue, em Londrina, totalizando 3.653 casos confirmados até o momento. Outros 3.941 foram descartados, após análises laboratoriais, e 2.994 estão sendo investigados em laboratório. Mais uma morte por dengue foi registrada nesta semana. O paciente, de 91 anos, era morador da região leste da cidade. Agora, Londrina passa a computar sete óbitos decorrentes de dengue.