TERCA, 30/11/2021, 18:46

Comércio paranaense deve ter o melhor Natal dos últimos sete anos

Pesquisa da Fecomércio revela que mais de 82% dos consumidores entrevistados vai presentear na data. Mas, a pandemia continua influenciando as compras, principalmente o valor do presente.

Um Natal que promete ser o melhor dos últimos sete anos. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa da Fecomércio, 82,3% dos paranaenses entrevistados pretendem presentear neste fim de ano. É o segundo maior percentual da série histórica da pesquisa, somente superado em 2014, quando 90,6% dos entrevistados manifestaram sua intenção de comprar os presentes.

O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio, Rodrigo Schmidt, explica que as roupas, brinquedos, calçados e artigos de perfumaria seguem sendo os produtos mais comprados nesta época do ano.

Ainda segundo o coordenador da Fecomércio, além da qualidade do produto e do preço baixo, segundo e terceiro colocados na pesquisa, o fator que pesa mais para o consumidor paranaense na hora de comprar o presente são as promoções e a vantagens, com quase 43%.

Schmidt diz ainda que os consumidores também estão cada vez mais bem informados antes de fazerem as compras, com 91% afirmando que pesquisam os preços. E a maioria, de acordo com a sondagem, faz isso pela internet.

Em relação ao número de pessoas presenteadas, a média caiu um pouco em relação ao ano passado, saindo de 5 para de 4 a 5 pessoas agora em 2021. A maioria dos entrevistados, pouco mais de 45%, pretende gastar entre R$201,00 e R$500,00.

Pela pesquisa, o valor médio dos presentes subiu quase 6% e passou de pouco mais de R$ 410 em 2020 para quase R$ 435 este ano, em grande parte pela inflação.

Segundo Rodrigo Schmidt, apesar do comércio on-line ter registrado o maior índice da série histórica e dos bons números dos shoppings, o consumidor continua preferindo mesmo as lojas de rua.

Ainda segundo a pesquisa da Fecomércio, a forma de pagamento teve uma mudança este ano. A preferência passou a ser pelo cartão de crédito, parcelado ou no vencimento, para mais de 50% dos entrevistados, superando o pagamento à vista no débito, dinheiro ou Pix.

E a pandemia continua influenciando as compras, principalmente o valor do presente, foi o que disseram mais de 74% dos entrevistados. Entre os quase 18% que não têm intenção de presentear ou ainda não sabem, os principais motivos apontados foram os problemas financeiros ou o desemprego.

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