QUARTA, 12/12/2018, 20:32

Comércio paranaense mostra sinais de recuperação no ano

No acumulado de 2018, varejo do estado soma pouco mais de 6,5% de crescimento nas vendas.

O varejo paranaense manteve os sinais de recuperação e mostra que está saindo da crise. É o que revela a Pesquisa Conjuntural da Fecomércio. O levantamento aponta um aumento nas vendas de pouco mais de 6,5% no acumulado do ano até outubro.

Segundo a pesquisa, boa parte do resultado positivo do mês, comparado a setembro, foi devido ao Dia das Crianças. As vendas foram alavancadas, principalmente, pelas livrarias e papelarias, que cresceram quase 12%, e pelas lojas de departamentos, com pouco mais de 10%.

O resultado acumulado do ano foi impulsionado também pelo aumento nas vendas do setor de materiais para construção e lojas de autopeças, que faturaram quase 21% a mais que em outubro de 2017, além das concessionárias de veículos, que registraram aumento de pouco mais de 16%.

Por região, destaque para o oeste do estado, que registrou aumento nas vendas de quase 16% em relação ao mesmo período do ano passado, seguida por Londrina, que cresceu quase 11,5%. As duas bem acima da terceira colocada Curitiba, cujas vendas aumentaram apenas 3,5%.

A coordenadora de pesquisas da Fecomércio, Priscila Andrade, afirma que os desempenhos melhores das duas regiões foram impulsionados, principalmente, pelos bons resultados das vendas nas concessionárias de veículos, além das lojas de departamentos e de materiais de construção.

De acordo com a coordenadora, números que refletem o aumento da oferta de crédito e a confiança do consumidor para pagamentos a longo prazo.

Priscila Andrade diz ainda que grande parte dos veículos vendidos pelas concessionárias em 2018 vem de estoques antigos que ficaram represados, muito em função dos resultados do agronegócio e do aumento na oferta de crédito.

A coordenadora de Pesquisas da Fecomércio afirma que a tendência é que os mesmos setores se destaquem nos últimos dois meses do ano. A expectativa é que o varejo do estado feche 2018 com um crescimento nas vendas entre 7% e 7,5% na comparação com o ano passado. O que, segundo Priscila Andrade ainda não mostra uma reação significativa, mas revela uma maior confiança na economia em 2019.

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