QUINTA, 19/10/2017, 18:44

Cooperativas de reciclagem firmam contrato de três anos com a CMTU

Agora, elas terão que tirar o dinheiro para pagar o aluguel do valor repassado por domicílio pela companhia. Antes, ele era pago pelo município de forma integral.

As sete cooperativas de catadores, que integram o sistema de coleta seletiva em Londrina assinaram um novo contrato de serviço. Ele tem validade de três anos e está com novos valores repassados por domicílio coletado, nova forma de repasse para o pagamento do aluguel dos barracões e o número de residências atendidas. O presidente da CMTU Moacir Sgarioni explica que a CMTU vai pagar R$ 1,86 por domicílio atendido pela cooperativa no mês. Sendo que, R$ 1,47 é referente ao serviço e R$ 0,39 para subsídio dos aluguéis.

A expectativa é que isso gere uma economia de R$ 1 milhão para os cofres públicos. Apesar disso, os novos contratos irão possibilitar o aumento de imóveis atendidos. Agora serão 11 mil, ou seja, 5% a mais do que o previsto no contrato anterior.

Antes, os aluguéis eram pagos integralmente, e de forma separada, pela CMTU. Agora, as cooperativas ficam responsáveis pelo pagamento.

Francisco Caetano Bittencourt, da Ecorecin afirma que o novo contrato foi aceito pelas cooperativas e que elas já negociaram os valores dos alugueis dos barracões para que as despesas sejam pagas normalmente. Para ele, o benefício ficou por conta do aumento da validade do contrato.

A Central de Cooperativas já está em funcionamento desde o dia 27 de junho. Até setembro, ela havia recebido 286 mil quilos de material como: pet, papelão, papel branco, papel misto e embalagem de longa vida.

Por Claudia Lima

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