Corpo de Bombeiros afirma que todos os protocolos foram seguidos e que morte de estudante no IEEL foi uma fatalidade
Núcleo Regional de Educação informou que jovem começou a passar a mal antes da aula de educação física e que teria sido atendido rapidamente ainda no colégio. Clima na escola é de desolação e aulas desta terça-feira foram suspensas.
A professora Lúcia Cortez, chefe do Núcleo Regional de Educação, estava em viagem a Curitiba. A assistente dela, professora Luzia Alves, passou boa parte da tarde de segunda-feira na escola. Ela conta que o rapaz de 17 anos começou a passar mal pouco antes da educação física, na terceira aula do dia.
A assistente do Núcleo Regional de Educação diz que, de acordo com os relatos do pessoal do colégio, foi tudo muito rápido. E que logo depois de dizer ao professor que estava passando mal, colocou a mão no peito e desmaiou no pátio da escola.
Luzia Alves diz que não foi possível desmarcar o turno da tarde desta segunda-feira e as aulas acabaram ocorrendo. Nesta terça, o turno da manhã deve ter as aulas suspensas. O jovem fazia um curso profissionalizante em administração no terceiro ano do ensino médio. Segundo a assistente do Núcleo, o clima na escola é de muita desolação.
Luzia Alves afirma que ainda está apurando se o garoto tinha algum problema de saúde. E que, pelo menos no IEEL, ele nunca tinha passado por qualquer situação que revelasse uma doença ou distúrbio grave. Segundo a assistente do Núcleo Regional de Educação, uma irmã do rapaz teria dito à direção da escola que quando ele tinha 2 anos teve uma crise convulsiva.
Segundo a tenente Luana, porta voz do Corpo de Bombeiros, o chamado chegou à central dos Bombeiros ás 10hrs e o deslocamento foi rápido. De acordo com a tenente, a ambulância do Siate levou apenas alguns minutos para chegar ao IEEL. E logo depois chegou o médico de um serviço particular, que auxiliou no atendimento.
De acordo com a tenente Luana, quando a equipe do Siate chegou, os professores realizam uma massagem cardíaca e tentavam reanimar o rapaz.
A tenente Luana afirma ainda que, mais cedo, o jovem teria dito a alguns colegas que estava passando mal, mas ninguém imaginou que pudesse ser uma situação grave.
Segundo a porta-voz dos Bombeiros, todos os protocolos foram seguidos. A equipe entubou o rapaz e chegou a usar um desfibrilador para tentar fazer o coração dele voltar a bater. O rapaz não chegou a ser levado para o hospital e morreu ainda na ambulância.