QUARTA, 20/05/2020, 18:39

Da pavimentação de ruas e avenidas para a produção de respiradores. Empresários decidem desenvolver ventiladores mecânicos para pacientes da COVID-19

Sócio da empresa, que tem sede em Cambé, diz que capacidade inicial de produção é de até 300 aparelhos, que aguardam apenas validação da Anvisa para começarem a ser usados nos pacientes com a doença.

Eles são hoje a principal necessidade de hospitais do mundo todo. Os respiradores mecânicos. Mesmo que se tenha dinheiro para comprar, o equipamento não é encontrado no mercado. Além disso, os preços dos aparelhos, fundamentais para a recuperação de pacientes da Covid-19, dispararam. Por conta desse cenário, diversas inciativas surgiram em vários países e aqui no Brasil para tentar viabilizar o desenvolvimento e a produção dos ventiladores mecânicos.

 E uma delas é aqui de Cambé. A Romanelli, que tem mais de 50 anos produzindo máquinas e equipamentos para obras viárias, também decidiu entrar nessa luta mundial pela peça produção de respiradores. Um dos sócios, Ilson Romanelli, conta que o protótipo do equipamento já está pronto e que a ideia surgiu depois de um desafio interno lançado logo no início da pandemia.

As doações em dinheiro feitas aos hospitais para a compra dos respiradores se transformaram em investimento na produção do equipamento, que tem tecnologia de ponta, afirma o empresário.

Ilson Romanelli diz ainda que o equipamento desenvolvido pela empresa segue todas as normas e parâmetros internacionais, já passou por algumas avaliações e aguarda agora apenas a validação pela Anvisa para começar a ser usado nos pacientes da COVID-19. Essa deve ser a principal dificuldade, segundo o empresário.

De acordo com Romanelli, a empresa tem condições de produzir até 300 aparelhos por mês.

Há poucos dias, a CBN mostrou a história de outra empresa, dessa vez aqui de Londrina, e que também decidiu desenvolver e produzir os respiradores. A Jirehmaq atua na área de automação industrial e também já tem um protótipo do equipamento em fase de testes e validação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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