QUARTA, 11/03/2020, 18:27

Das 27 crianças desaparecidas no Paraná duas são aqui da região norte

Além de Luana, a menina de Florestópolis raptada em 2003, outro caso de desaparecimento de uma criança aqui da região continua em aberto.

O garoto Edson da Silva desapareceu há 28 anos, em abril de 1992, quando tinha seis anos. Ele sumiu no Parque de Exposições durante o último fim de semana da 32 ª ExpoLondrina.  O menino foi visto pela última vez quando saía da barraca de pastel que os pais montaram na Feira para brincar no parque de diversões junto com um colega um pouco mais velho.

De acordo com a Polícia Civil, o Sicride, Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, continua investigando o caso, mas até hoje a chamada progressão de idade, um desenho projetando a atual fisionomia do menino, ainda não foi feita. A instituição também não tem o contato da família do garoto, que é natural de Sarandi e hoje deve estar com 33 anos, e informou que a progressão de idade deve ser feita ainda este semestre.  No caso de Luana, a menina de Florestópolis raptada em 2003, o desenho só foi produzido após uma jovem de 24 anos aparecer na casa da família no último fim de semana e afirmar que suspeitava ser a garota.

Durante anos, a família manteve a esperança de reencontrar o garoto. Três anos depois do desaparecimento, em julho de 1995, eles receberam a notícia de que uma criança encontrada em Mandaguari, chamada Michel, poderia ser Edson. Mas, na delegacia, a mãe não reconheceu o menino.  Ao longo dessas quase três décadas, o Sicride recebeu uma série de denúncias sobre o caso, mas nenhuma informação levou ao paradeiro do menino.

O portal do Sicride tem, atualmente, 27 crianças. Nos registros da Polícia Civil são divulgadas fotos e informações dos desaparecidos, como nome completo, data e local onde sumiu, idade atual e outros dados específicos, como cor dos cabelos e dos olhos.

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