TERCA, 08/05/2018, 19:03

Defesa de Mario Takahashi alega erros na abertura de Comissão Processante na Câmara

Na opinião do advogado, as irregularidades podem levar ao cancelamento da investigação contra os vereadores afastados.

Anderson Mariano, advogado de defesa do vereador afastado Mario Takahashi pontuou algumas irregularidades na abertura de uma Comissão Processante (CP) contra o cliente dele e o também parlamentar afastado Rony Alves. Na defesa prévia, protocolada na Câmara Municipal de Londrina, o advogado aponta erros que podem levar ao cancelamento do processo investigatório. Segundo Mariano, tanto os suplentes Tio Douglas e Valdir dos Metalúrgicos e o presidente da Casa, Ailton Nantes não poderiam ter participado da votação para a abertura de uma CP na Câmara.

Ele também questiona o andamento dos trabalhos da CP ao mesmo tempo em que o Ministério Público (MP) investiga indicações, feitas por vereadores, de cargos ao executivo como uma possível troca de favores.  A investigação está sendo feita pelo promotor Renato de Lima Castro, do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria). 

Além disso, o advogado questiona a continuidade do vereador Felipe Barros na mesa executiva da casa, já que ele é o autor da representação contra os dois vereadores. No dia da votação, quem assumiu o cargo foi o suplente Emanoel Gomes.                                                             

A defesa de Rony Alves pode ser feita até o dia 14.  Mario Takahashi e Alves estão afastados do cargo porque são réus na Operação ZR3, que investiga um esquema de pagamento de propina de empresários a agentes públicos em troca de alterações no zoneamento de áreas em Londrina. De acordo com a denúncia, apresentada pelo Ministério Público, os dois eram os “líderes” do grupo.

Por Claudia Lima

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