A Polícia Civil reabriu a investigação sobre Luana de Oliveira Lopes, desaparecida em Florestópolis há quase duas décadas, no dia 16 de novembro de 2003, quando tinha apenas 8 anos. O caso teve uma reviravolta no último sábado, 7, quando uma mulher de 24 anos, apareceu na pequena cidade de pouco mais de 10 mil habitantes afirmando ser Luana.

A delegada responsável pelas investigações, Patrícia Paz, do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, Sicride, explica que o desaparecimento, na verdade, foi um rapto. Luana teria sido levada para o Rio de Janeiro, onde foi criada por outra família.

A delegada diz que à época faltaram detalhes suficientes para chegar ao paradeiro da criança. A Polícia Civil já começou a ouvir os familiares da menina e a jovem de 24 anos, que afirmou ter começado a desconfiar de que não era filha da família que a criava mais ou menos aos 10 anos de idade.

Segundo a delegada do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, um exame de DNA, na jovem e nos familiares, já está sendo feito para comprovar a identidade da mulher e confirmar se ela é realmente a criança desparecida há 17 anos em Florestópolis.

O prazo de entrega do resultado do exame de DNA é de 30 dias, mas a delegada afirma que vai pedir urgência para o caso. Patrícia Paz diz que ainda é cedo para afirmar se as pessoas que a criaram são as responsáveis pelo sequestro.