O delegado de Ibiporã, Vitor Dutra de Oliveira, afirmou que está preparando um relatório para ser enviado a juíza da comarca, relatando todos os fatos e o material encontrado. O delegado acredita que a transferência dos dez presos deve ser autorizada pela justiça o mais rápido possível, até por conta da conhecida superlotação da cadeia da cidade

Segundo Vitor Dutra, a descoberta do explosivo só foi possível graças a uma informação levantada pelos agentes da delegacia. A partir daí, os policiais foram checar as imagens do circuito interno e descobriram que um pacote tinha sido arremessado para o solário da cadeia.

O delegado afirma ainda que não está descartada a hipótese de uma conexão entre as fugas do presídio de Piraquara, na região Metropolitana de Curitiba, e de Telêmaco Borba, onde também foram usados explosivos.

A polícia encontrou 33 celulares, carregadores, balança de precisão, porções de maconha, estoques, alicates e serras. A dinamite foi guardada em um cofre da própria delegacia e amanhã deve ser retirada pelos policiais do esquadrão antibomba da Polícia Militar. A orientação foi da própria PM.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os responsáveis por jogar o explosivo para dentro da cadeia e quem receberia a dinamite. A cadeia de Ibiporã tem capacidade para 35 presos, mas está com mais de 150.  A última fuga da delegacia da cidade foi em dezembro, quando 40 presos fugiram.