SEXTA, 07/04/2017, 19:22

Depois de delegado Federal Sandro Vianna ser solto, o acusado de ser intermediador da propina também deixou a prisão

Ambos são acusados de dividirem propina. Os mais de R$ 35 mil teriam sido pagos por um empresário que se livrou de acusações da Operação Publicano.

Depois de ter sido negado habeas corpus no mês passado ao delegado da Polícia Federal Sandro Vianna, o acusado deixou a prisão em Brasília no início da última semana.

Além de Vianna, o acusado de intermediar a possível ação criminosa também foi solto. Clodoaldo Pereira dos Santos, conhecido como Tigrinho, é diretor de uma empresa de segurança privada e foi solto na última quinta-feira.  

Ambos haviam sido presos no dia 25 de fevereiro, acusados de extorquir R$ 35 mil de um empresário que se livrou de acusações da Operação Publicano, que apura esquemas criminoso na Receita Estadual de Londrina.

Segundo a polícia o Tigrinho teria recebido dinheiro do empresário a pedido do delegado Vianna. A polícia gravou ligações telefônicas com autorização da justiça.

Depois de os dois serem liberados da prisão nossa reportagem entrou em contato com os advogados que os representa.

Segundo o advogado Antonio Marcelino Espírito Santo, que defende Tigrinho, ele está de tornozeleira eletrônica e sempre esteve em Londrina, mesmo preso, agora está sobre monitoramente 24h, mas pode trabalhar e não pode sair do país.

Já para o advogado Ailton Domingues de Souza, que defende o delegado Vianna, os fatos vão ser esclarecidos em breve e que a história não é só essa que a imprensa tem divulgado.

A operação foi denominada Operação Corrumpere.

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