O levantamento realizado pelo Simepar mostra que a chuva acumulada em dezembro em 12 cidades de diferentes regiões foi de 941 milímetros, quando a expectativa para o mês era de pouco mais que o dobro disso, algo em torno de 2 mil mm.

O monitoramento, feito em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e mais seis cidades, revelou que a estiagem continuou forte em 2021, com o Paraná superando a média histórica apenas em janeiro e outubro.

Em Londrina, foram aproximadamente 92 mm em dezembro. Quantidade que representa pouco mais da metade do previsto para o mês, que tem média histórica de 167 mm. Situação bem diferente da de Maringá, que tem média semelhante à de Londrina, mas fechou dezembro com apenas 11mm, ou 6,5% do previsto para o mês.

De acordo com o Simepar, a estiagem de dezembro castigou mais as cidades da parte Oeste do estado. Umuarama, por exemplo, registrou chuva acumulada de apenas 1 mm nos 31 dias do mês. Cascavel fechou com 2,8 mm.

Na parte Leste, a chuva foi um pouco mais generosa. Mas, apenas Antonina, conseguiu superar as previsões e ficar 14% acima da média histórica.

Curitiba teve precipitação acumulada de 120 mm, apenas 7 mm a menos que a média histórica. Com isso, os níveis das barragens que abastecem a Região Metropolitana da capital subiram e chegaram, na média, a quase 68%. Apesar disso, a cidade volta a ter rodízio, interrompido no fim de ano, a partir desta terça-feira.

Em outras regiões, o rodízio está valendo em Nova Laranjeiras, Dois Vizinhos, Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste, devido à vazão baixa de mananciais como rios e poços.

Segundo o Simepar, a expectativa para janeiro é de que as chuvas fiquem dentro da média prevista para o mês, principalmente na primeira quinzena. Aqui na Região Norte, inclusive, deve chover um pouco acima da média esperada para janeiro.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.