Diretores de escolas e Sinpro criticam prorrogação de decreto no ensino regular por mais 30 dias
Já a retomada de cursos livres é avaliada por entidades como brecha para retomada progressiva também no ensino particular de forma escalonada
A CBN Londrina ouviu os setores afetados diretamente pelos dois novos decretos anunciados pela Prefeitura de Londrina sobre atividades de ensino. Sobre a prorrogação até dia 31 de outubro da suspensão das aulas presenciais no ensino regular, a diretora do colégio St. James, Marcia Kobayashi, cita que sem atividades a quase sete meses, os estudantes estão tendo problemas emocionais graves.
No último sábado, dias antes do anúncio da prorrogação por mais 30 dias da suspensão, professores, alunos e representantes de insituições de ensino marcaram presença em manifestação em luto contra a proibição do ensino presencial. Marcia Kobayashi defende retorno facultativo, escalonado para minimizar os prejuízos acadêmicos. Segundo ela, o segundo decreto que permitirá retorno de crianças com mais de 12 anos em cursos livres de idiomas e informática abre brecha para discussão da volta as aulas presenciais de alunos do ensino médio.
O presidente do SIMPRO, sindicato que representa professores de escolas particulares,André Cunha informou que o retorno dos cursos livres era esperado por ser uma reivindicação antiga da categoria. Ele diz que o impacto da flexibilização é baixo. O advogado entende que a medida da margem para retorno escalonado das aulas no ensino regular.
Sobre a suspensão das escolas por mais 30 dias. O SIMPRO espera o retorno em novembro primeiro do ensino médio e superior conforme protocolos sugeridos. .