TERCA, 25/04/2017, 19:20

Dono de oficina de aviões particular briga na justiça e alega que valor oferecido pela prefeitura a empresa para deixar as instalações de mais de 40 anos, é irrisório

A saída da empresa é necessária para ampliação do aeroporto de Londrina e continuidade das desapropriações.

 “Não compro um terreno na favela!” Essa é a frase do proprietário e pioneiro no setor de oficinas de aviões em Londrina. São mais de 40 anos instalados no local e trabalhando no setor, além de mais de 20 famílias que dependem da empresa.

Um briga na justiça assim como outras que já ocorreram durante todo o processo de desapropriação das casas, empresas e terrenos do entorno do aeroporto Governador José Richa de Londrina.

Segundo Sidney Junior que é proprietário da oficina, os valores oferecidos pela prefeitura para que eles saiam do local é muito irrisório. Não é suficiente para a instalação da empresa em nenhum outro terreno da cidade nem com proporções menores. Para ele seria desnecessário desapropriar o trecho que está a empresa dele.

O terreno onde está instalado a oficina tem mais de 12 mil metros quadrados e a prefeitura oferece R$ 430 por metro quadrado. Para o proprietário da oficina o justo seria R$ 2,5 mil por metro quadrado.

Já o Procurador Jurídico da prefeitura de Londrina, João Esteves, explica que outras ações na justiça ocorreram contra os valores pedidos e avaliados pela prefeitura. E segundo ele o valor é pago de forma igualitária a todos. Independente de ser empresa ou não.

A Infraero por meio de nota informou que não cuida da questão de desapropriação e que todos os trâmites devem ser feitos pela prefeitura. No entanto, a empresa afirmou que a ampliação do aeroporto só vai ter seguimento com as desapropriações dos terrenos.

A prefeitura já desapropriou 46 imóveis para ampliação do aeroporto e instalação do ILS – equipamento que vai proporcionar pousos e decolagens em situações de tempo adversas.

Comentários