De acordo com dados do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região a delegacia de Cambé tem capacidade máxima para 52 detentos, mas atualmente comporta mais de 190, desses 105 são condenados, ou seja, deveriam estar em regime prisional.

Diante de tanta aglomeração de presos o problema de saúde pública dentro e fora da delegacia é inevitável, com policiais, agentes penitenciários e visitas na delegacia não evitaria a proliferação de uma doença.

Há 15 dias o Sindipol, fez denuncia de suspeita de tuberculose no local.

De acordo com o presidente do Sindicato, Michel Franco, a situação é de risco
à saúde e à segurança pública.

A Secretaria de Saúde de Cambé por meio de nota nos informou que dos mais de 40 casos suspeitos apenas um foi confirmado.

Após o levantamento dos sintomáticos respiratórios, foram realizados exames para os 44 detentos, sendo coletadas 67 amostras, destes apenas 24 coletaram as duas amostras que é o preconizado pelo Ministério da Saúde. Num total de 12 detentos com resultados liberados, onze deram negativos e um positivo. O caso positivo já está isolado, recebendo os medicamentos e aguarda transferência para o complexo penal em Curitiba.

A delegacia recebe visita de um médico do município uma vez por semana ou a cada quinze dias, de acordo com a demanda de atendimentos. Os casos dos sintomáticos respiratórios estão sendo acompanhados, mas os diagnósticos ainda não foram concluídos.

A Secretaria de Segurança Pública do estado já reforçou por meio de nota que está ciente da superlotação nas carceragens das delegacias não só de Cambé, mas de todo o estado. E alegou que a resolução do problema de superlotação está nas obras de ampliação de unidades prisionais do estado que abrirá 7 mil novas vagas.