Durante a última sessão da Câmara, antes do recesso, manifestantes pediram a cassação dos vereadores investigados na Operação ZR3
Eles também apoiam o empresário que denunciou o suposto esquema de corrupção investigado pelo Gaeco
Os manifestantes fixaram faixas nas galerias pedindo que o trabalho da Comissão Processante na Câmara não acabe em “Pizza”. As faixas sugeriam ainda a cassação dos vereadores Rony Alves e Mário Takahashi, investigados na Operação ZR3, que apura mudança de zoneamento em áreas da cidade, com suposto pagamento de propina.
Eles também demonstraram apoio ao empresário Júnior Zampar, que chegou a receber voz de prisão da defesa de um dos réus da Operação, durante oitivas da Comissão Processante, na última segunda-feira. A CP investiga a possível quebra de decoro parlamentar dos dois vereadores envolvidos na denúncia. Zampar é peça-chave no processo, que denunciou o suposto esquema de corrupção.
O Gaeco investiga possível intimidação da testemunha. A Câmara entregou uma cópia com as imagens da reunião e os membros da CP, além do Procurador Jurídico da Casa, podem ser intimados a prestar depoimentos sobre o assunto.
Um dos integrantes do Movimento Popular Por Amor a Londrina, Auber Pereira, alega que o grupo está atento a todos os fatos e vai exigir punição.
Mesmo com o recesso, os trabalhos da CP não param. Na segunda-feira pela manhã, estão agendados os depoimentos de 19 testemunhas indicadas pelos réus. Na parte da tarde, será a vez dos vereadores Rony Alves e Mário Takahashi serem ouvidos na CP. Todas as testemunhas foram notificadas.
O prazo final para a conclusão dos trabalhos é 24 de julho.
Outros assuntos importantes, discutidos na Casa, ficaram para a volta do recesso, em agosto. Entre os projetos, o de Iniciativa Popular que pede a revogação do aumento do IPTU.