TERCA, 01/06/2021, 18:14

Em pouco mais de um mês, CMTU bloqueia 61 cartões de usuários do transporte coletivo com suspeita ou confirmação de coronavírus

Dezenove deles continuam não podendo ser utilizados. Medida foi tomada a pedido do Ministério Público para evitar circulação de infectados nos ônibus da cidade.

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) divulgou nesta terça-feira (1º) um balanço dos trabalhos relacionados ao bloqueio dos cartões de usuários do transporte coletivo com suspeita ou confirmação de coronavírus. Desde o dia 28 de abril, quando a medida passou a vigorar, 61 cartões foram bloqueados pela companhia. Deste total, 42 já foram reativados e outros 19 continuam não podendo ser utilizados, à espera do término do período de dez dias estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde.

A quarentena passa a valer a partir do início dos sintomas ou da data de coleta do exame RT-PCR em uma das unidades de saúde que são referência para o tratamento de pacientes com Covid-19. Assim que o usuário procura atendimento, a secretaria informa a companhia, que checa no sistema e realiza o bloqueio do cartão caso seja necessário. Em pouco mais de um mês, 3.375 nomes foram repassados pela autarquia, sendo que 61 deles constavam como sendo usuários do transporte coletivo.

A restrição, colocada em prática pela CMTU a pedido do Ministério Público, tem o objetivo de impedir a circulação de pessoas com coronavírus pelos ônibus do município. A orientação é para que o infectado fique isolado em casa, e só saia novamente após o período de dez dias ou quando cessarem todos os sintomas.

Ninguém da CMTU concedeu entrevista nesta terça-feira para comentar o andamento dos trabalhos. Na época em que o bloqueio começou a ser realizado, o diretor de Transportes da CMTU, Wilson de Jesus, passou detalhes de como os trabalhos se dariam, lembrando que a medida é apenas uma de diversas colocadas em prática pela companhia para impedir a disseminação da Covid-19 no transporte coletivo municipal.

O bloqueio dos cartões dos usuários do transporte coletivo com suspeita ou confirmação de coronavírus deve seguir por tempo indeterminado em Londrina.

Por Guilherme Batista

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