QUARTA, 11/09/2019, 10:59

Em regime de urgência, Câmara aprova compra das coligadas da Sercomtel

Ações da Iluminação e Contact Center vão custar R$ 7 milhões para a prefeitura

Dois meses e uma semana. Este foi o tempo que levou entre o protocolo e a aprovação do projeto de lei que autoriza a prefeitura a comprar ações e ser sócia majoritária da Sercomtel Iluminação e Contact Center, empresas hoje ligadas à Sercomtel Participações.

O projeto havia sido aprovado em primeira discussão na última quinta-feira e entrou em regime de urgência para ser aprovado já na sessão desta terça. A pressa é justificada por representantes da companhia pela proximidade com o leilão das ações da Sercomtel Telecomunicações, marcado para 12 de dezembro na Bolsa de Valores de São Paulo.

Assim como na primeira votação, quatro vereadores não votaram favoravelmente ao projeto relacionado à Contact Center: Junior Santos Rosa, Eduardo Tominaga, Mário Takahashi e Felipe Prochet, sendo que os dois últimos também se abstiveram na votação da Sercomtel Iluminação. Takahashi já havia adiantado que iria se abster por ter um primo acionista da Dez de Dezembro, empresa que fez uma oferta de R$ 120 milhões pela Sercomtel.

Eduardo Tominaga reforçou o discurso de que faltaram informações sobre o funcionamento da nova empresa em que será transformada a Contact Center, misturando uma espécie de ouvidoria da prefeitura com desenvolvimento de projetos na área de Tecnologia da Informação.

O presidente das coligadas, Luciano Kühl, esteve novamente na Câmara acompanhando a votação do projeto. Ele falou sobre os próximos passos após a aprovação da compra de 85% das ações por parte da prefeitura, no valor de R$ 7,1 milhões.

Luciano negou, em um primeiro momento, a contratação de funcionários para as novas atribuições da Contact Center. Porém, o presidente confirma o plano de expansão da Sercomtel Iluminação para outras cidades do estado.

O projeto que autoriza a prefeitura a fazer o aporte de R$ 7,1 milhões para compra das ações das coligadas já foi aprovado pela Comissão de Justiça e aguarda parecer da Comissão de Finanças para continuar tramitando na Câmara.

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