SEGUNDA, 07/08/2017, 12:34

Emerson Petriv pede a saída de Jamil Janene da Câmara Municipal

O vereador entrou com uma ação popular questionando a entrada dele no cargo, depois da saída de Fernando Madureira e Douglas Pereira.

O vereador Emerson Petriv ingressou com uma ação popular na justiça questionando uma possível articulação política, por parte do prefeito Marcelo Belinati, que forçou a entrada do atual vereador Jamil Janene na Câmara Municipal de Londrina.O advogado Eduardo Ferreira afirma que a intenção de Petriv é que seja respeitado o resultado das eleições. A manobra, segundo a ação, teve “a única finalidade de inversão do resultado prático das eleições, alçando o requerido Jamil Janene ao exercício do mandato ao qual não fora eleito”.

 

No início do mandato, o vereador eleito Fernando Madureira deixou o cargo para assumir a Fundação de Esportes de Londrina. No lugar dele, como suplente, assumiria Douglas Pereira (o Tio Douglas). Mas, ele também já havia sido chamado para assumir uma pasta na administração municipal. Assumiu a superintendência da Acesf. Com isso, foi chamado o 2º suplente, que é o atual vereador Jamil Janene. De acordo com o advogado de Petriv, a articulação começou cedo, ainda alertada pelo ex-prefeito Alexandre Kireeff, em entrevista ao jornal da cidade.

 

A ação pede, então, que sejam suspensos os decretos que determinam Fernando Madureira e Douglas Pereira como secretários municipais. Como conseqüência, a saída do vereador Jamil Janene. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, Petriv já havia ingressado uma ação com a mesma finalidade. Mas, o Ministério Público arquivou o caso. Esta seria uma segunda tentativa. A assessoria de imprensa da prefeitura de Londrina disse o prefeito e os secretários não vão se manifestar.

 

Emerson Petriv é alvo de uma Comissão Processante, que investiga irregularidades no uso das redes sociais para pedir dinheiro para o pagamento de uma multa. Ele alega que foi multado no exercício da função, quando visitava a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A comissão afirma que como Boca Aberta não apresentou nenhum argumento no prazo estipulado, será utilizada a defesa formulada antes do oferecimento da denúncia. A partir desta segunda-feira, ele tem cinco para contestar o que foi discutido na reunião da CP. Logo depois, começa a correr o período dado para que o relatório seja desenvolvido.

Por Claudia Lima

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