Entre os empresários do setor, o anúncio da Lei Seca por 14 dias, feito nesta sexta-feira, caiu como uma bomba. Poucas horas depois do prefeito divulgar o novo decreto proibindo a venda de bebida alcoólica para consumo presencial em qualquer estabelecimento da cidade, um grupo de aproximadamente 30 donos de restaurantes foi para a frente da Prefeitura protestar contra a nova medida.

O empresário Leonardo Leão, proprietário de um restaurante na rua Paranaguá, área central da cidade, questiona a proibição da venda de bebida alcoólica e diz que falta competência à Prefeitura para fiscalizar as medidas. O empresário afirma que o faturamento deve cair ainda mais e explica que boa parte das vendas vêm justamente das bebidas.

E que apesar de estar respeitando todas as outras medidas determinadas pela Prefeitura, como a redução da capacidade de público do local, vai ser mais uma vez prejudicado.

A empresária Ronise Castro, proprietária de um restaurante também na área central da cidade, foi outra que participou da manifestação em frente à Prefeitura. Ela é mais uma que defende a fiscalização e punição para quem desrespeita as regras e acredita que a proibição do consumo de  bebida alcoólica vai inviabilizar o funcionamento dos restaurantes.

O empresário Rodrigo da Silva tem um bar na Waldemar Spranger, zona sul da cidade, e diz que com a suspensão das atividades do setor, inclusive para delivery, não sabe o que fazer nas próximas duas semanas. Ele explica que estava preparado para abrir no fim de semana e está com os freezers cheios, e diz ainda que a situação, que já não vinha bem, piorou e muito agora.

No fim da tarde, alguns empresários do grupo tiveram uma reunião com representantes da Prefeitura. Foi prometida uma análise das reivindicações dos empresários e uma reunião ficou marcada para a próxima quarta-feira.